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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Diabetes - Tratamentos

Tipo 1

Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com a idade do paciente, tipo físico, alimentação, estilo de vida e tipo de atividade física.


Insulina

Existem vários tipos de insulina :

INSULINA GLARGINA : A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina.Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.


INSULINA LENTA :


Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.
Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.


INSULINA LISPRO OU ASPART ( Ultra-rápida )


Insulinas de ação rápida e duração curta, tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.


INSULINA NPH :


Insulina de ação intermediária, se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.


INSULINA REGULAR :


Insulina de ação rápida e duração curta,é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável.è usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.


INSULINA ULTRA LENTA :


Insulinade ação longa, costuma ser indicada para uso noturno tendo seu uso complementado por insulinas de ação rápida durante o dia. De aspecto leitoso, seus frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.


Tipo 2


Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina,ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.


Comprimidos


Os comprimidos utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em :

Sulfoniluréias – que estimulam a produção de insulina
Clorpropamida – Diabinese
Glibenclamida – Daonil, euglucon, glibenclamida (genérica)  Glipizida – Minidiab


Biguanidas – que melhoram a resistência a insulina
Metformina – Glifage glucoformim, dimefor, metformina (genérica)


Inibidores da Alfa-glicosidase – que diminuem a absorção de carboidratos
Acarbose – Glucobay


Metiglinidas – que estimulam a secreção pancreática de insulina
Repaglinida – Novonorm Prandim Gluconorm
· Nateglinida – Starlix


Glitazonas – que aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular
Rosiglitazona – Avandia
Pioglitazona – Actus


Obs : Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.


PREVENÇÃO

No caso do diabetes tipo 2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabete.
A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso no caso de indivíduo obeso ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
O ser humano durante o processo de envelhecimento, tem normalmente uma diminuição da função pancreática / endócrina.Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo : diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se manifesta-se.Claro que se esse individuo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes.È muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração procurem o médico.


Fatores de risco para diabetes


Idade acima de 45 anos 

História familiar de diabetes

Doença cardiovascular 

Hipertensão 

Obesidade 

Microalbuminúria ( presença de proteína na urina )

Níveis de colesterol HDL £35mg/dl ou triglicerídeos ³ 250mg/dl

Portadores de glicemia de jejum alterada ( entre 110 e 126mg/dl) ou após 2h (entre 140 e 200mg/dl) no GTT oral 

Mulheres com ovários policísticos, que apresentaram diabetes na gravidez, ou que tenham tido filhos com peso acima de 4 kg ao nascimento

Uso de drogas que podem elevar a glicemia (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores)


Pessoas que possuem estes fatores de risco devem procurar o médico e realizar periodicamente exames de glicemia.

Fonte : Portal Diabetes

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